quarta-feira, 30 de maio de 2018

A distribuição desigual do consumo no mundo

                             

 A desigualdade econômica é a consequência da má distribuição da riqueza, fato constado na maioria dos países. Isso gera um contraste econômico e social entre a população, pois apenas uma pequena parcela da sociedade detém a maioria dos recursos econômicos, enquanto que a maioria se “ contenta “ com a menor parcela dos bens.
 
 Nos países subdesenvolvidos, onde a renda per capita é baixa, e o desemprego são altos, o país tem o índice de pobreza muito grande, sendo assim a população não tem muito o habito do consumo. Em países emergentes, onde os países estão em desenvolvimento e crescimento econômico, o nível de consumo se torna mediano, pois não ter uma renda per capita tão alto e o desemprego tão alto, nesses países o consumo fica na média pela população, muitos desses países a população consomem, mas que poderiam adquirir de tais bens.
 
 Nos países desenvolvidos mesmo tendo rendas per capita alta e uma taxa de desemprego baixa e uma economia alta, a desigualdade de consumo existe em certas áreas desses países, pois mesmo sendo potencias grandes ainda existe índice de pobreza.
 
 Com isso os 10% da população mais ricos do país concentram 43,4% dos rendimentos. Pela metodologia antiga, esse número era de cerca de 40%. "Por mais que haja alteração da amostra, diria que os indicadores sugerem uma aceleração da desigualdade enorme" — disse o pesquisador, que considera correta o cuidado do IBGE em não comparar diretamente dados de pesquisas diferentes.
 
 As desigualdades aumentaram profundamente no mundo desde a década de 1980, em particular nos Estados Unidos, de acordo com um estudo coordenado por vários economistas, que se mostram preocupados com o possível agravamento da situação até 2050. Seja na Europa, na África, na Ásia e no continente americano, "as desigualdades aumentaram em quase todas as regiões do mundo", afirma o "relatório sobre a desigualdade global", que compara de maneira inédita a distribuição da riqueza a nível mundial e sua evolução em quase quatro décadas. 

 De acordo com os estudos a parte da riqueza nacional nas mãos de 10% dos contribuintes mais ricos passou de 21% a 46% na Rússia e de 27% a 41% na China, entre 1980 e 2016. Nos Estados Unidos e Canadá, este índice passou de 34% a 47%, enquanto na Europa foi registrado um aumento mais moderado (de 33% a 37%), "No Oriente Médio, na África subsaariana e no Brasil, as desigualdades permaneceram relativamente estáveis, mas a níveis muito elevados", afirma o documento.

                                      



Aluno: Higor Guilherme Fernandes

domingo, 27 de maio de 2018

Consumo e consumismo e a produção de resíduos (lixo)


                                                   

 No consumo, a compra está diretamente relacionada com necessidade ou sobrevivência. Já no consumismo, quem adquire não precisa e o produto não tem utilidade imediata. Em alguns casos, o consumismo pode ser considerado doentio quando o ato de comprar está ligado a ansiedade e satisfação, onde o consumo se torna uma compulsão.

 A tendência pela compulsão tem suas origens após os eventos da Revolução Industrial, onde os processos de produção e circulação de bens foram potencializados. Com esse avanço, as pessoas se distanciaram do conhecimento em relação aos meios de produção e se tornaram alienadas. E está na alienação a principal dimensão do consumismo: compra desvinculada da necessidade e desconhecimento entre a relação do valor de compra e de uso.
 Podemos destacar também historicamente a possibilidade de poder, já que por muitos anos o consumo era privilégio das classes mais ricas. O desenvolvimento econômico, juntamente com a produção e a publicidade nivelam atualmente os desejos de crianças e adultos. A criação e a valorização de padrões de comportamento de sucesso e vida bem-sucedida, reforçados e apresentados pela mídia, faz com que pessoas de classes sociais distintas tenham as mesmas vontades e o investimento de esforços para adquirir bens que não precisam. 

*Consumo infantil:

 O consumo infantil vem crescendo rapidamente. Além das propagandas que fazem despertar o interesse pelos produtos nos pequenos, há o fator onde os pais são facilmente influenciados e perdem o controle em relação aos pedidos e exigência dos filhos. A época de natal, por exemplo, é onde o consumismo infantil mais aparece, as lojas ficam lotadas de pais saciando os pedidos de seus filhos.

 A orientação deve vir por parte dos adultos, onde a criança é ensinada sobre limites, a se fazer a pergunta “eu realmente preciso disso?”, controle financeiro e até mesmo a saúde mental e física. O bombardeio do consumismo nas crianças deixa a árdua tarefa de que é essencial ser o que é.

 Nessa faixa etária é normal a fase da aceitação de grupo, competividade e desejar os produtos que “todo mundo tem” aumenta o consumo em uma forma de inserção social, onde a criança “necessita” tais brinquedos, passeios, roupas e sapatos específicos por influência de um determinado grupo.

 O consumo consciente e responsável pode ser ensinado as crianças, independentemente da idade. Além de ensiná-las a adquirir produtos de qualidade e de acordo com as necessidades a fim de não desperdiçar, mas economizar dinheiro.O valor passado de pais para filhos é essencial. Se o pai for consumista, provavelmente o filho seguirá os mesmos passos. Se o pai for econômico, o filho futuramente saberá administrar, planejar e investir naquilo que for fundamental.

                               

 *Produção de lixo:
 O excesso de dejetos resultantes do consumo desenfreado. Em outras palavras, “LIXO”! Por “falta de tempo”, pois trabalha muito para manter seus padrões de consumo, o individuo não pensa na melhor forma de cuidar dos materiais que não lhe interessam mais, depositando-os de forma inadequada no meio ambiente e causando graves danos à natureza! Danos estes que retornam ao ser humano em forma de desequilíbrio. Um antigo ditado oriental já ensinava: “O seu lixo sempre volta à sua porta, cabe a você escolher a cara dele!”! Assim como também ditava Antoine Laurent Lavoisier, inspirado em pensadores que o antecedeu: na natureza nada se cria, nada se perde e tudo deve ser transformado. Mas parece que a humanidade ainda não entendeu conceitos básicos e necessários para manter equilíbrio e a vida. Nos últimos anos, com o fenômeno da globalização, houve um grande aumento na oferta de crédito, principalmente para as classes menos abastadas. Isso ocasionou aumento do poder de consumo entre os mais pobres. O que não quer dizer que hoje tenhamos menos indivíduos em situação de pobreza do que antes da globalização, mas sim, que muitos povos pobres foram inseridos no mercado, através do crédito, tornando-os, além de pobres, endividados. O fato é que, o aumento do poder aquisitivo das classes menos abastadas teve reflexo direto no aumento da produção de lixo e na destinação inadequada.

 O problema da produção de lixo está estreitamente relacionado ao consumismo, agravado pela explosão demográfica, males que precisam ser sanados urgentemente pelo ser humano, sob pena de levá-lo à degradação. Indivíduos, famílias, sociedades, governos, todos devem contribuir para a solução do problema. Começando por cuidar cada um do seu próprio lixo. Buscando: Repensar o que é de fato lixo; Reduzir, diminuindo o consumo desnecessário; Reutilizar, evitando o desperdício de energia e dos recursos naturais; e reciclar transformando a matéria que seria dispensada em recurso renovável. Não podemos nos deixar consumir pelo consumismo do mercado, pois afinal, nós estamos no topo dessa cadeia, somos consumidores.

*Lixões:
 De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública (Abrelpe), a cada ano, 30 milhões de toneladas de resíduos vão para o lixão sem nenhum tratamento. Os resíduos são colocados em lixões ou aterros a céu aberto sem controle ambiental ou tratamento. Essa prática gera gás natural metano (CH4) que é um dos responsáveis pelo efeito estufa e a decomposição da matéria orgânica produz o caldo chorume que é altamente poluente.


 Sem a impermeabilização do terreno dos lixões o chorume se infiltra no solo e contamina o lençol freático, com efeitos nocivos sobre a água, a flora e a fauna e comprometimento da saúde pública. O problema também afeta a economia e questões sociais.

*Aterros Sanitários: 
São terrenos que possuem um sistema de drenagem que absorvem líquidos e gases da decomposição dos resíduos orgânicos e o metano é coletado para armazenagem e queima. Nessas áreas os resíduos são compactados e cobertos por terra. Desta maneira, o solo e o lençol freático ficam protegidos da contaminação do chorume. 
                                      
                                   

                                                                  Aluno: Guilherme Muniz  



sábado, 26 de maio de 2018

A escassez do petróleo e as fontes energéticas limpas

  
  
 
  A realidade da previsível escassez mundial de fontes energéticas apresenta-se como um fato da atualidade; encerra grandes conseqüências para o futuro da humanidade, incluindo o problema ambiental sempre ligado ao consumo de energia, e requer discussões muito amplas. O tema desenvolvido “Escassez mundial de fontes energéticas: implicações para o Poder Naval” suscita sérias reflexões sobre a postura da Marinha do Brasil frente à previsível escassez de fontes de energia, principalmente do petróleo, já que a matriz energética do Poder Naval brasileiro se baseia fortemente nesta fonte. Assim, o propósito deste trabalho é o de contribuir para a análise e o estabelecimento de possíveis alternativas energéticas para o futuro emprego no Poder Naval brasileiro, à luz dos principais recursos disponíveis no Brasil, de forma que as atribuições constitucionais da Marinha do Brasil não sejam comprometidas. Para a sua consecução, a abordagem da pesquisa realizada foi qualitativa e quantitativa, já que os dados, informações e interpretações coletadas serviram para a reflexão das soluções apresentadas; enquanto que a apresentação está pautada na forma dissertativa, procurando-se avaliar, opinar, refletir e apresentar idéias que poderão ser úteis para a solução do problema. Desta forma, portanto, são apresentados os fatos que indicam que o mundo caminha para uma escassez de energia, principalmente as de origem fóssil. Como conseqüência desta escassez energética visualizada, são comentados os aspectos conflitantes, entre os Estados, que poderão advir no futuro. A degradação ambiental também é comentada, por tratar-se de uma realidade sempre ligada ao consumo de energia. Para subsidiar o desenvolvimento do tema, são apresentadas as características das principais fontes energéticas disponíveis, seguindo-se uma apreciação da evolução das suas disponibilidades e das tendências do emprego dessas fontes no mundo e, em especial, no Brasil. Por fim, na conclusão, são identificadas e apresentadas as possíveis soluções ou alternativas, para que a Marinha do Brasil implemente um planejamento de médio e longo prazo, na área energética, visando a contornar ou minimizar o problema, que a previsível escassez energética, mormente do petróleo, imporá ao Poder Naval brasileiro, no futuro.
Palavras-Chave: Escassez energética. Fontes alternativas de energia. Poder Naval brasileiro.


Aluna: Alice Rosa

sexta-feira, 25 de maio de 2018

A degradação dos biomas brasileiros


  Amazônia 



* Abrange cerca de 49% do território nacional, sendo dominado pela floresta tipicamente tropical pluvial.

*Seu solo é pobre em nutrientes devido á rápida degradação da matéria orgânica que nele se deposita e á rápida absorção pelas plantas dos nutrientes que daí resultam.

*O grande número de raízes absorve esses nutrientes, que passam então para o corpo da planta.Assim, quase todos os minerais se encontram mas partes do vegetal e não no solo.

*A densa cobertura vegetal contribui para amenizar o impacto da água da chuva,diminuindo seu efeito erosivo e o carregamento dos minerais (lixiviação).

*É necessário entender que a degradação do bioma amazônia ocorre por diversos fatores, um dos mais aparentes é quando há corte excessivo de árvores para um interesse comercial, além das queimadas intencionais.

*Segundo dados atuais, a degradação da Amazônia no mês de março de 2018 registra cerca de 102 quilômetros quadrado de áreas degradadas, 20% a mais do que em relação ao mesmo mês do ano de 2017 quando sua soma era de 74 quilômetros quadrados, e em 2018 Roraima registra cerca de 95% da degradação e Mato Grosso 5%.



Mata Atlântica 


*Também é uma floresta tropical pluvial, apresentando características da amazônia, a diferença mais expressiva entre ambas está na topografia do terreno que ocupam.

*A temperatura média anual gira em torno de 21°C.

*Assim como principal característica é uma região úmida o suficiente para suportar uma densa mata com flora e fauna exuberantes.

*Em relação a  degradação da mata Atlântica existem também diversos fatores, tais como o consumo de recursos e o crescimento urbano fora de controle, e também a falta de politicas públicas que incentivem o planejamento e a adequação para seu uso sustentável, além da grande importância que este bioma representa pois atualmente sua porção atual corresponde á apenas 8% da cobertura original, é de extrema necessidade sua conservação e recuperação pela sua importância ambiental, social e econômica sem precedentes.




Caatinga


*Ocorre na região nordeste, ocupando cerca de 10% do território brasileiro.

*Nesta região a temperatura é 27°C, e há uma estação chuvosa e seca com irregularidades frequentes, nos períodos de seca, que podem se prolongar por mais de 9 meses, a maiorias das plantas perde as folhas, ficando apenas com galhos esbranquiçados, além da reduzirem também o tamanho das folhas, algumas assumem a forma de espinhos, além do acumulo de água nas folhas, raízes e caules.

*Em relação a degradação da caatinga sua proporção territorial ocupa a maior parte da região do semiárido brasileiro, praticamente em toda a sua extensão possui habitantes, e um dos principais fatores para a sua degradação se dá pela falta do manejo adequado, e a utilização de um sistema irrigado na agricultura acentua o problema de salinização do solo, causando a desertificação.



Cerrado




*Ocorre predominantemente na região Centro-oste e nos estados de Tocantins e Minas gerais.

*O clima na região é quente, com estação seca rigorosa, embora chova em outras épocas do ano, os solos são ácidos, pobres em minerais e possuem grande quantidade de alumínio, substancia altamente toxica para a vegetação, e o solo do cerrado é considerado útil para a agricultura desde que fertilizado e corrigido em sua acidez por meio da adição de calcário.

*Em relação a degradação do cerrado, um dos principais fatores se da por conta da grande expansão dos espaços agrícolas no brasil , onde as principais atividades agropecuárias do pais ocupam espaços que anteriormente pertenciam ao cerrado.





Pampa




* Ocorre no sul do Brasil, ocupando 2% do território nacional.

*A temperatura média fica entre 10°C e 14°C no inverno e entre 20°C  e 23°C no verão. 

*Apresenta vegetação herbácea, propicia á criação de gado, atividade muito comum na região.

*Uma das grandes ameaças do bioma pampa em relação a sua degradação se dá pela agricultura, e pecuária pois são marcados pelas pastagens e pelos campos de cultivo, colocando em risco a biodiversidade do pampa gaúcho. 




Pantanal



*Abrange os estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso; nos meses de seca os rios voltam a seus cursos normais deixando nutrientes que fertilizam os solos, porem muitas regiões ainda permanecem alegadas, originando pequenas lagoas entremeadas por terras firmes; nesses locais há plantas tipicas de brejos e em locais com inundações raras pode se encontrar vegetação tipica de cerrado, de campo e de floresta.

*E a principal característica dessa região é a dependência de quase todas as especies de plantas e animais em relação ao fluxo das águas.

*Em relação a degradação do bioma Pantanal, se dá por conta da utilização de agroquímicos, a exploração de matérias primas como ouro e diamantes, o crescimento acelerado e sem controle da agropecuária, além de usarem o mercúrio que contamina os peixes da região, segundo estudos sobre os principais pesticidas utilizados na região.





Manguezal




*Desenvolve-se na região litorânea onde os rios desembocam no mar, desde o Amapá até Santa Catarina.É extremamente importante, pois é origem de grande numero de animais marinhos, as plantas tipicas desse bioma são popularmente chamadas de mangue vermelho, mangue seriba e mangue branco.

* Um dos principais fatores da degradação do manguezal se dá por conta da poluição dos Rios e
 mares e também em relação a forte movimentação de setores imobiliários nas regiões litorâneas ocupando seus espaços, causando problemas gerais aos mangues, á cada ano segundo pesquisas recentes, a área do mangue vem diminuindo sua extensão em comparação a sua área original. 




                             
                                      


Aluna: Júlia Dias